Foto: Reprodução/TV Globo

Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi transferido de helicóptero para o Rio de Janeiro, às 10h desta quinta-feira (18), após ser preso pela Policia Civil de São Paulo em Atibaia. Queiroz deixou o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, no Centro da capital paulista, por volta das 9h50 e foi levado para o Aeroporto do Campo de Marte, na Zona Norte da cidade. No Rio, ele deverá ir para o presídio de Benfica.

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, em um desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Queiroz foi encontrado em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Segundo o delegado Nico Gonçalves, responsável pela operação em São Paulo, um dos caseiros que estava na casa revelou que Queiroz morava no local havia cerca de um ano.

“O caseiro informou que ele estava por volta de um ano aqui. Tinham dois funcionários no fundo da casa, em uma edícula”, disse o delegado em entrevista à GloboNews. Em setembro de 2019, quando não se sabia o paradeiro de Fabrício, Wassef disse ao programa Em Foco não saber onde estava o ex-assessor, e afirmou não ser o advogado dele. Ainda de acordo com o delegado, dois celulares foram apreendidos pela equipe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo), além de documentos e uma quantia em dinheiro ainda não especificada. G1