A família do miliciano Adriano da Nóbrega, morto no dia 9 de fevereiro em Esplanada, na Bahia, não deve pedir a federalização das investigações sobre o caso. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. Segundo a coluna, a postura dos familiares do miliciano é diferente da posição de Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro e seu filho Flávio. Para ele, o Ministério da Justiça deveria ser acionado para ajudar a elucidar o caso. Já o advogado da família de Adriano, Paulo Catta Preta, disse que chegou a pensar na federalização, mas depois desistiu. Isso ocorreu porque em princípio a defesa teve uma “percepção de um certo desinteresse preocupante” das autoridades do Rio de Janeiro e da Bahia, inclusive do governador Rui Costa. Quando a Justiça da Bahia determinou que o corpo do miliciano fosse conservado e passasse por nova autópsia “trouxe novamente confiança”. Catta Preta afirmou ainda que “a Justiça atendeu a um pedido do Ministério Público [da Bahia] que ia de encontro ao que defendemos”, e por isso, por enquanto, não existe interesse em federalizar as investigações.