© Fernando Frazão/Agência Brasil

Um cunhado do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), acusado de ser mentor do assassinato da veradora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, enviou uma carta à irmã da vereadora, a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Na correspondência, Roberto Amorim pede que a ministra não aceite o caso como concluído e que ela mesma investique quem de fato é o delegado Rivaldo Barbosa. As informações foram divulgadas inicialmente pelo colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, mas o Bnews teve acesso à íntegra da carta.

Confira:

“Excelentíssima, Anielle Franco, não sei se irá visualizar esta mensagem. Tomara que sim!!!

Sou Roberto Amorim, cunhado de Erika, esposa de Rivaldo Barbosa.

Talvez a descoberta dos criminosos homicídio de sua irmã, seja de alívio!!! E que deves ter a sensação de que tudo está resolvido, que o mal praticado à sua irmã, será reparado com a condenação dos envolvidos, talvez esse sentimento possa ser até mesmo ser de vingança da morte dos envolvidos, e posso dizer ser bem aceitável esse sentimento, pois QQ ser humano que perde um ente querido assassinado, deseje esse mesmo mal ou morte, para quem causou, só não entendi ou pensa diferente quem nunca perdeu alguém como vc e seus pais.

Infelizmente quero te dizer que o meu concunhado, a quem tenho profunda admiração, não teve QQ tipo de envolvimento com essa trama maligna da morte de sua irmã, e que esse ser de tamanha monstruosidade chamado Roni Lessa é tão perverso que ele está conseguindo além de tirar uma vida, está destruindo várias, e pior que isso, é ser acreditado por essa Justiça do nosso país, enquanto o Policial de conduta ilibada, que é dedicado e sempre vestiu a camisa está sem poder se defender.

Porquê não querem ouvi-lo Ministra? Será que querem proteger terceiros envolvidos??? E que essa narrativa da PF é bastante rasa, veja nos Autos do inquérito quase 20 mil laudas para se dizer que: Rivaldo é o mentor da morte de sua irmã, cuja sua a equipe o levou a prisão, e que esse mesmo delegado obstruiu as investigações para proteger os Brasão.

Convenhamos e poderemos Ministra Anieli Franco: qual Delegado homicida ou outro profissional qualquer que quer cometer um homicídio, contrata um matador e não quer ser descoberto, a primeira coisa evidentemente que se pensa é, desaparecer com esse matador, torná- lo um arquivo morto. ou seria esse mentor imbecil, burro mesmo e prenderia o seu executor??? Esse é o quadro apresentado pela PF. Um delegado burro que prende o assassino que ele contatou.

É de nosso conhecimento que após algum tempo de sua posse como chefe de polícia, ele pediu ao seu Pastor que orasse para que Deus o ajudasse a solucionar, descobrir os verdadeiros assassinos. Isso traria muito boa repercussão e tenho certeza que essa motivação traria muita satisfação pessoal, seu curriculum invejável, ficaria na história. e assim aconteceu anos depois, e Roni Lessa estava sendo preso pelo crime por sua equipe.

Esse trabalho da PF além de raso tbm foi triste( 20 mil páginas e nada além da delação)e porque não pensar em tendencioso, pois os cartuchos são oriundo da PF e não foram períciados todo o armamento da PF porquê não foram??? Será para proteger (Tubarões) grandes interessados na nossa cidade: bicheiros, milicianos, traficantes, políticos e policias etc !!!!

A PF precisava dar uma resposta pra sociedade, o clamor popular tinha que ser atendido, custasse o que custou, doesse a quem doer e destruísse a quem destruir.
e assim esse cunhado irmão Rivaldo foi inserido nessa história e levado a prisão, tão somente pela delação do Roni Lessa. Nunca existiu nenhuma relação de amizade entre eles, Rivaldo NUNCA esteve com os Brasão e nem o Roni Lessa na vida, o único encontro foi no avião a caminho de Brasília, Seus (dele e esposa)computadores e celulares foram períciados pela PF e digo: nada foi e será encontrado.

O conheço a mais de 30 anos, quando eu e ele namorávamos duas irmãs das três filhas de um Pastor evangélico e nossos sonhos de casar e ter uma família se realizaram, ele muito estudioso quis ir além da carreira militar fez Direito, eu mais modesto decidir ficar e hoje estou na reserva remunerada da Aeronáutica.

Estou angustiado e triste pois sei que ele está doente e sofrendo com tudo isso, provavelmente esteja com depressão, pois conheço sua índole, sua essência, sua família, seus sonhos, seus país hoje muito abalados, tios e primos gente humilde e simples que vieram do Nordeste, vejo como todos estão sofrendo por ele, talvez tenha que permanecer por muito tempo longe dos seus, até o final desse processo, que aliás é de tamanha injustiça.

Sua esposa minha cunhada está provando todas suas conquistas e patrimônios com seu trabalho e honestidade e que nunca receberam QQ propina durante sua vida, e os
R$ 400.000,00 segundo o SANTO LESSA. Sei da essência deles e conheço seus erros e seus defeitos, mas te asseguro que jamais ele emprestaria sua vida por dinheiro algum para tirar a vida de ninguém, e não tirou nem planejou contra sua irmã.

Assim como ele e nós amigos e familiares cremos que Deus intervirá nesse mistério, não sei como!!! mas sei que a favor da justiça e que a verdade que está retida, guardada a sete chaves com o Roni Lessa será vomitada, falada , pois o mal não sobrepuja o bem, ou Deus não Existe Ministra !!! , porém Deus Não é fruto de fraqueza humana, nem ópio dos fracos, como muitos autores descrevem, Ele é o grande Eu Sou, e que não deixará as coisas em oculta.

Pois não há nada encoberto ou oculto que não venha ser revelado, e será, tenha certeza Min. Anielle. Investigue vc mesmo quem é o Delegado Rivaldo, um delegado que não é tão querido, admirado por muitos colegas de trabalho, por ser quem ele é, e vc mesmo tire as suas conclusões”.

Prisão

Rivaldo está preso desde 24 de março na Penitenciária Federal de Brasília, após uma operação da Polícia Federal que também prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e o irmão dele, Domingos Brazão, Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. BNews