Além do medo da população brasileira com relação aos casos de febre amarela, órgãos ambientais do Rio de Janeiro lidam com a morte violenta de macacos. Parte da população ainda desconhece as formas de transmissão da doença e consideram os primatas como os vilões. O Rio de Janeiro é o Estado que mais vacinou em 2017 contra febre amarela.

 

Segundo dados da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa), divulgados nesta última quinta-feira (25), o Estado do Rio já contabiliza 131 macacos mortos desde o início do ano. Do total, 69% tinham sinais de ataques humanos, por meio de espancamento ou de envenenamento.

 

O levantamento revela ainda que 32 dos 131 macacos mortos foram encontrados na cidade do Rio de Janeiro. Nas redes sociais, órgãos ambientais e internautas realizam campanhas para conscientizar a população. As ações reforçam que os primatas ajudam a mapear a presença do vírus no ambiente e não transmitem a febre amarela. Pelo contrário, também são vítimas do mosquito infectado por meio da picada segundo informações do Estadão Conteúdo.

 

De acordo com a legislação ambiental, matar animal silvestre é crime e o autor pode ser condenado a uma pena de seis meses a um ano de detenção, além de pagar multa.