Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias

Depois de um jejum de um mês, Fernandão voltou a ser importante para o Bahia ao marcar diante do Grêmio no último sábado (1º) em Pituaçu. Mesmo quando vinha sendo cobrado, o camisa 20 se dizia tranquilo para seguir ajudando o Esquadrão. Ao falar depois de balançar a rede, ele disse estar ainda mais aliviado para seguir trabalhando e ajudando a equipe.

“Com certeza. Acho que me motiva mais ainda a continuar trabalhando, fazendo meu máximo aqui no clube para que nos jogos eu possa desempenhar um bom futebol. Não só o gol. Acho que fiz uma boa partida. Isso demonstra que o trabalho é muito importante quando você se dedica, independentemente se está marcando gol ou não. Mantive minha cabeça tranquila, trabalhei sério e duro, sabia que a hora ia chegar. Graças ao trabalho e a dedicação pude marcar o gol e ajudar a equipe. Foi um grande resultado, contra uma grande equipe, isso dá motivação para o resto do ano”, indicou.

Questionado sobre os momentos de cobrança que viveu, ele reforçou a naturalidade com a fase, deu razão ao fato do torcedor fazer críticas e revelou que não acompanha as redes sociais com frequência.

“Tranquilo. Sou atacante, a gente tem fase boa ou ruim. Isso acontece não só comigo, mas com vários atacantes. Sempre vou manter a tranquilidade, a calma. Sabendo que sempre tenho condição de ajudar, já demonstrei isso no Bahia e fora também. Tem que criticar mesmo quando a gente está mal. Estão no direito deles. Mas quando está bem eles têm o direito de apoiar e colocar lá em cima. Nem vejo muito comentário, não sou de olhar comentário, fico mais na minha. O que é de ruim não vai acrescentar nada em minha vida. Procuro coisas boas, positivas, que vão me levar o melhor sempre”, indicou.

Desde que retornou ao Bahia no início da temporada, Fernandão ainda não completou um jogo completo. Ele reconheceu o problema, mas reiterou a dedicação para colaborar dentro de campo.

“Estou totalmente diferente do Fernandão de 2013. A idade vai chegando, o corpo já não é o mesmo, mas a vontade é a mesma. A gente sabe que na minha posição hoje é difícil manter os 90 minutos e dar o máximo, atuar da melhor forma. Enquanto estiver em campo, vou dar o meu melhor. Quando ver que não dá mais, que vou atrapalhar o grupo, peço para ser substituído. Para não ficar com um a menos. A comissão técnica sabe da minha dedicação, do meu empenho. Independente dos 90 minutos ou não, eles têm a confiança em mim”, finalizou.

Com 13 pontos, o Bahia volta a jogar no próximo sábado (8), contra o Ceará, na Arena Castelão. A partida é válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Bahia Notícias