O senador Flávio Bolsonaro (PSL) afirmou, em entrevista à Época, publicada nesta quinta-feira (4), que o seu irmão Carlos Bolsonaro tem um temperamento mais explosivo do que o dele próprio.

“O meu estilo, o meu jeito, quando tenho alguma desavença, não é fazer nenhuma discussão pública. Prefiro conversar, ouvir as pessoas para formar um juízo de valor. Ele (Carlos) é mais explosivo”, comparou, ao ser questionado sobre as críticas que o vereador do Rio de Janeiro fez ao vice-presidente Hamilton Mourão.

Ele também declarou que não tem conhecimento sobre o paradeiro de Queiroz. “Aí tem de perguntar para ele. Não o vejo há muito tempo, não falo com ele há muitos anos. Qualquer contato meu com ele pode ser entendido pela Justiça como uma tentativa de obstruir alguma coisa. Então tenho de tomar cuidado triplicado para evitar que algum mal-entendido aconteça”, disse.

Flávio afirmou ainda que só conversou com o ex-assessor quando o caso veio à tona. “O que ele tinha me dito era que movimentava dinheiro da família dele, na conta dele. Ele fez a cirurgia do câncer, liguei para saber o que tinha sido. Estava se recuperando, ia ver se o câncer era maligno ou benigno. Nunca mais falei com ele. O que sei dele é o que a imprensa coloca, que grande parte das vezes não dá nem para confiar se é verdade ou se não é”, declarou.