O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou que as mudanças no decreto que restringe o acesso de civis a armas e munições “vão enfrentar resistência no Congresso Nacional”. Em seu perfil no Twitter, o parlamentar alegou que a determinação “petista tem a clara intenção de agradar assaltantes, homicidas e estupradores”.
“Não vamos deixar o governo Lula com a sua agenda de desmonte do Brasil. O decreto da insegurança que quer tirar armas das mãos dos cidadãos ordeiros e deixar a bandidagem armada até os dentes. Vai enfrentar resistência no Congresso Nacional, sim”, disse o senador em seu perfil na plataforma, nesta última terça-feira (25).
Na rede social, Flávio pontuou que ele e mais dez senadores apresentaram um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) “para sustar os efeitos do decreto petista”. Entre os nomes que acompanham o filho de Jair Bolsonaro (PL) está o do ex-vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos).
No texto apresentado pelo senador, é relatado que “tal medida pode vir gerar um colapso na Polícia Federal, e, em consequência trazer prejuízos à população, pelo fato daquela não dispor de efetivo suficiente para suprir nova competência de forma abrupta” e que “as alterações das atribuições à Polícia Federal […] poderá gerar uma inconsistência no sistema de registros de armas de fogo aliado à falta de padronização comprometendo a eficiência do sistema anterior e levando à insegurança do mesmo”.
“A oposição e os parlamentares que entendem as reais necessidades do Brasil, já declararam apoio ao nosso projeto. Tirar as armas da população é uma armadilha. Só favorece o crime e quem quer implantar algum tipo de controle social ou democracia relativa. Já tá claro que o Lula tá contra o Brasil. A sua única agenda é a vingança contra Bolsonaro e o ódio aos seus eleitores. Não vamos medir esforços para impedir as bizarrices lunáticas de Lula”, completou o parlamentar.
Entre as principais modificações do decreto assinado por Lula, na sexta-feira (21), estão “o fim do porte de trânsito municiado para caçadores, atiradores e colecionadores; restrições às entidades de tiro desportivo; redução da validade dos registros de armas de fogo; e a migração progressiva de competência referente às atividades de caráter civil envolvendo armas e munições para a Polícia Federal”. Bahia.Ba