Foto: Letícia Martins/EC Bahia

Após a classificação na Copa do Brasil, o Bahia teve poucos dias de preparação para enfrentar o sexto Ba-Vi no ano. Mas, em tarde de Dia dos Pais, foram os torcedores tricolores que puderam comemorar. Diante do Vitória, Everton Ribeiro e Luciano Juba balançaram as redes e comandaram o triunfo por 2×0 neste domingo (11), na Arena Fonte Nova.

O gol sobre o rubro-negro foi o terceiro do lateral esquerdo com a camisa do Bahia, seu segundo na atual temporada. Ao fim do confronto, Juba agradeceu à torcida pelo apoio durante o jogo e comemorou a volta aos triunfos depois de cinco jogos sem vencer na Série A.

“A gente sabia que tinha que voltar a vencer de todo jeito no Campeonato Brasileiro, ainda mais dentro da nossa casa, que era a coisa que a gente vinha fazendo muito bem. Então, [foi importante] voltar a vencer e vencer no clássico. A torcida nos incentivando e nos apoiando do começo até o final. É muito importante para nós, estou bastante feliz pelo triunfo, feliz pelo gol e tive que extravasar na comemoração”.

Antes de chegar ao Bahia, Juba se destacou no Sport atuando mais avançado, e se adaptou à posição de lateral esquerdo para se encaixar dentro do elenco tricolor. No entanto, o gol marcado ontem aconteceu no momento onde o jogador foi deslocado da primeira linha para ocupar a ponta esquerda do time.

“Como sempre falei, o professor que define o time, a posição que eu tenho que jogar ou não. No fim, o Biel acabou que saiu do jogo e ele optou para me colocar na linha da frente, é coisa que sou acostumado a fazer também, então pude ser feliz ali e fazer o gol. Espero que possa estar ajudando ainda mais a equipe do Bahia daqui pra frente”, finalizou.

Ao balançar as redes sobre o maior adversário já nos acréscimos, aos 51 minutos do segundo tempo, Juba lembrou um momento eternizado na lembrança dos torcedores do Esquadrão, que completou 30 anos na última quarta-feira (7): o gol de Raudinei. O famoso lance garantiu o título do Campeonato Baiano em cima do Vitória, em 1994.

“Só não foi de canhota. Acho legal, é uma lembrança positiva. Foi no Roger esse gol, que trabalhou comigo. Um gol por baixo, meio parecido, mas no outro gol né!? Um gol especial porque foi um gol de título né?! Um gol de empate, de 1×1, mas um gol de título. Acho que tem um significado especial, essa atmosfera que se cria. Legal o reconhecimento do clube, legal para toda aquela geração que veio depois de 1988. Foi em 1994 né?! Importante reviver isso. Hoje, o Juba viveu seu momento Raudinei”, comentou o técnico Rogério Ceni, em entrevista coletiva. Correio da Bahia