Foto: Arisson Marinho/Correio da Bahia

Um garoto de 3 anos morreu por Influenza A H1N1 em Salvador. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta sexta-feira (3). De acordo com a SMS, o menino era morador da região de Itagipe, na Cidade Baixa, e não tinha sido vacinado contra o vírus.

Conforme a SMS, o garoto ficou internado em um hospital particular da cidade por sete dias, e morreu no dia 27 de abril. O caso é o segundo registrado na Bahia neste ano. Em março, um menino de 10 anos morreu pela Influenza A H1N1, também na capital baiana.

Segundo a SMS, até esta sexta-feira, foram notificados 163 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na cidade, agravo que pode ser provocado por vírus ou bactérias e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associados a desconforto respiratório.

Dos casos registrados neste ano, conforme a Secretaria, dois tiveram resultado laboratorial positivo para a influenza B e outros dois para H1N1 – os dois garotos que morreram. Neste sábado (4), das 8 às 17h, acontece o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.

Em Salvador, foram disponibilizados 255 pontos de imunização na cidade, entre postos da rede básica e locais de grande circulação de pessoas como shoppings, supermercados, creches, associações, igrejas e estações de transbordo.

Uma lista com os pontos de vacinação está disponível no site da Secretaria Municipal de Saúde. Iniciada em 10 de abril, a estratégia imunizou até o momento cerca de 171 mil pessoas em Salvador, número que corresponde a 27% do total da população alvo.

Conforme a SMS, na capital, aproximadamente 399 mil pessoas ainda não procuraram os postos de saúde para receber a dose da vacina. Em toda a Bahia, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), cerca de 3 milhões ainda não se vacinaram.

A meta é vacinar, pelo menos, 90% das pessoas que integram o público-alvo. Na capital baiana, o grupo tem 570 mil pessoas.

O público-alvo da campanha são idosos (a partir de 60 anos), crianças (de 6 meses a menores de 6 anos), gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde e professores do serviço público e privado, portadores de doenças crônicas, além de policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas. Informações do G1