ALAN SANTOS/PRESIDÊNCIA

As viagens do presidente Jair Bolsonaro e da equipe dele para o exterior custaram R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. Os dados, obtidos por meio de Lei de Acesso à Informação, são em referência ao período entre 01 de janeiro e 23 de setembro. A viagem mais cara foi para o Japão, no valor de R$ 331,3 mil, seguida para a Suíça, R$ 278,4 mil, e Nova Iorque, R$ 200,1 mil.

Os custos envolvem o gasto total da equipe do presidente e incluem despesas com passagens, hotéis, transporte e alimentação. Já os valores somente de Bolsonaro são mantidos em sigilo. Outras viagens feitas foram para Washington, Chile, Israel, Dallas, Buenos Aires e Santa Fé.

Disparidade
No entanto, se forem incluídos na lista os gastos de toda a presidência, que envolve Casa Civil, Secretaria de Governo, Secretaria Geral, gabinete pessoal do presidente, além do gabinete de segurança social e os órgãos anexos, o valor das viagens internacional chega a R$ 19,6 milhões até novembro.

Os dados foram obtidos por meio do Portal da Transparência. Apenas como comparação, tem-se que os custos com viagens do Ministério da Educação, com hospedagem e passagens de servidores e estudantes chegam a R$ 13,5 milhões, cerca de 30% menor do que os custos com a presidência.

Quando olhamos apenas para a Bahia, servidores e alunos das universidades e instituto federais do estado tiveram disponíveis para custeio de viagens internacional pouco mais de R$ 160 mil, sendo que 56,3% dos recursos foram destinados à Universidade Federal da Bahia. Bocão News