EC Vitória

O volante Lucas Caicedo e o atacante Jordy Caicedo não estão confirmados no Vitória para a partida contra a Ponte Preta, marcada para este domingo, no Moisés Lucarelli. Em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira, o técnico Geninho afirmou que vai esperar até este sábado, dia em que a delegação viaja para Campinas, para saber se poderá contar com os atletas.

– Onde eu menos tenho problema é na defesa. Tenho problema no meio e no ataque. Jogadores importantes que ainda são dúvidas. A gente vai esperar até amanhã. Lucas e Caicedo apresentam alguma melhora. Só vou ter definição do departamento médico amanhã. Esses jogadores estão aqui quase confinados fazendo tratamento médico. Tudo isso passa por você fechar a sua equipe.

“Coloquei (na lista de relacionados) porque mandei uma relação maior para o Mário (Mário Silva, supervisor do Vitória). Ele tem que fazer a reserva de passagem hoje e a possibilidade de mudar até amanhã. Mandei com as possibilidades”. A partida entre Ponte Preta e Vitória está marcada para 16h (horário de Brasília) deste domingo, válida pela 31ª rodada da Série B.
Lucas Cândido, com um quadro de virose, e Jordy Caicedo, em tratamento de uma pubalgia, não treinaram durante toda a semana. Por outro lado, o lateral Van, que também estava no departamento médico, treinou normalmente nesta sexta e está praticamente garantido contra a Ponte. Por falar em Ponte Preta, Geninho falou sobre a dificuldade que sua equipe deve enfrentar em Campinas.

– Muito difícil. A Ponte é um dos fortes adversários. A Ponte, você acompanha o noticiário de Campinas, a Ponte joga como se fosse a última cartada para tentar o acesso. Se ela ganhar, cola no bloco da frente, se não ganhar, vê o bloco da frente fugir. A gente vai enfrentar uma Ponte motivada. Ao contrário do Vitória, a Ponte tem retornos. É bom jogar em Campinas, trabalhei na Ponte, sei o que é o ambiente, é um ambiente onde a Ponte cresce. As dificuldades são grandes. É um jogo que vai ser decidido nos detalhes. A Ponte sabe que ela também corre riscos. Ela também vai se precaver. Acho que vai ser decidido em um lance fortuito, dificilmente um time vai se impor muito – disse.

Geninho também falou sobre a proximidade da zona do rebaixamento. Com sua equipe na 16ª posição, a apenas dois pontos do Z-4, Geninho admitiu que a possibilidade de queda passa pela sua cabeça, mas que não faz disso um fantasma.

– A possibilidade (da queda) passa, mas procuro não ficar pensando nela. Não faço dela um fantasma. Passo isso para os jogadores. Uma eventual queda vai ser uma mancha muito grande no currículo. Ninguém sai imune a uma queda. A gente pensa nisso e convive com isso. Comento com eles isso porque eles têm de saber a realidade. A gente não pode esconder a realidade. Mas não faço disso um fantasma. Pode ser que tenha um último jogo que precisa da vitória e passe uma noite em claro. A possibilidade existe, a gente convive com ela. Se Deus quiser, não vamos cair, não vamos conviver com essa marca negativa. Isso não pode inibir a gente de trabalhar. Não posso deixar de trabalhar com medo do que vai acontecer. Tenho que tentar achar um caminho para a gente atingir o objetivo, que é a permanência na Série B – disse. Globoesporte