Agência Brasil

Uma possível composição para levar Geraldo Alckmin (PSDB) à vaga de vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República não mudaria o voto de 71% dos eleitores, de acordo com os números de um levantamento realizado pelo instituto Quaest, em parceria com a Genial Investimentos.

O percentual de 71% é a soma das respostas “não muda” (64%) e “já ou nunca vota em Lula” (7%), visto que ambas indicam que o possível acordo entre o ex-presidente da República e Geraldo Alckmin não alteraria sua percepção quanto à candidatura lulista.

Para 12% dos eleitores, a aliança com Alckmin aumenta a chance de votar em Lula, enquanto 13% dos entrevistados afirmaram que a união com o tucano diminuiria a possibilidade de escolher o petista. Não souberam ou não responderam, 4% dos questionados.

Apesar de ainda ser filiado ao PSDB, Alckmin já sinaliza que deve deixar o partido até março de 2022. O ex-governador de São Paulo ainda analisa se deve se filiar ao PSD, para tentar o retorno ao Palácio dos Bandeirantes, ou se caminha para o PSB, se viabilizando como candidato a vice na chapa de Lula.

A Quaest entrevistou 2.037 eleitores, de maneira presencial, em todo o Brasil, entre os dias 2 e 5 de dezembro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2%, enquanto o nível de confiabilidade é de 95%. (BN)