Foto: Matheus Morais/bahia.ba

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Geraldo Junior (MDB), afirmou que a bancada do prefeito Bruno Reis – que tem maioria na Casa, está travando a instalação da nova composição das comissões de Saúde e de Ação Social, colegiados que, segundo ele, são imprescindíveis para apreciação do projeto da Lei de Ditretrizes Orçamentárias (LDO) do Município para 2023, cuja receita estimada é de R$ 9 bilhões.

“Para entrarmos em recesso, temos que votar a LDO, só que o governo, sua base se recusa a legitimar duas comissões importantes, a Comissão de Saúde e a Comissão de Ação Social, são necessárias para que a gente possa encaminhar as diretrizes do que foi encaminhado para a Casa”, afirmou Geraldo no evento de apresentação do Plano de Governo Participativo (PGP) da Região Metropolitana de Salvador de Jerônimo Rodrigues, pré-candidato do PT ao governo da Bahia, e de quem o presidente da Câmara é pré-candidato a vice.

Ainda segundo Geraldo, falta apenas a Câmara apreciar em plenário o projeto da LDO para poder entrar no tradicional recesso de meio de ano.

Imbróglio

O clima é tenso entre Executivo e Legislativo municipais desde o rompimento de Geraldo Jr. com o prefeito Bruno Reis, no fim de março último, quando o presidente da Câmara lançou sua pré-candidatura a vice-governador na chapa que será encabeçada pelo PT.

A primeira medida de Geraldo foi exatamente recompor as comissões permanentes da Casa, em meados de abril, retirando todos os vereadores da base do governo do comando dos principais colegiados, o que, segundo os governistas ‘fere o regimento’ da Casa. Geralmente, os presidentes das comissões são indicados respeitando a proporcionalidade, de modo que os partidos com mais vereadores têm o comando das principais. Bahia.ba