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O pré-candidato a vice-governador Geraldo Jr (MDB) disse, na quinta-feira (14), em entrevista à Rádio Metrópole da qual também participaram o governador Rui Costa (PT) e o pré-candidato petista ao governo, Jerônimo Rodrigues, que cuidará da interlocução da chapa, do governo Rui Costa e também de um eventual governo Jerônimo com o segmento evangélico. “Vou acabar com esses factoides, com essas mensagens equivocadas com o segmento evangélico”, disse Geraldo Jr.

Em 5 de março, Lula, presidenciável do PT, defendeu que o aborto seja tratado como questão de saúde pública – ele disse que muitas mulheres pobres morrem por não ter acesso a aborto legal – e afirmou que “essa pauta da família, dos valores, é um coisa muito atrasada”. Essas pautas citadas por Lula naquele discurso são muito caras aos evangélicos.

Falando ainda sobre a conversa com evangélicos, Geraldo Jr, que disse ter histórico de diálogo como o segmento, disse que dará atenção a isso. “É uma das metas nesse período eleitoral, mas, acima de tudo, que o evangélico tenha voz e vez na Bahia, no governo de Rui Costa e, com certeza, no governo de Jerônimo”, disse o emedebista.

O governador Rui Costa, ao comentar a atuação do presidente da Câmara Municipal de Salvador na ala governista, disse que Geraldo Jr confidenciou a ele, em conversa na noite de quarta-feira (13), que está feliz. “Está parecendo pinto no lixo”. Segundo o petista revelou, o único arrependimento de Jerônimo foi não ter mudado de lado antes.

Traição

O presidente da Câmara, na mesma entrevista, disse que revelaria em breve quem não votou no então candidato da vice-presidente da Câmara Municipal, Carlos Muniz, que obteve 34 votos, um a menos que ele, que obteve 35. “Teve uma traição e eu vou dizer breve breve qual foi essa traição aqui no ar”, declarou à Metrópole. A votação foi secreta.

Geraldo Júnior também defendeu o processo de eleição que concedeu a ele mais um mandato à frente da Casa, a partir de 2023. “Todas as etapas regimentais foram cumpridas, observando a Lei Orgânica do Município, tramitada, ao contrário do que dizem esses opositores de plantão que não têm coragem de colocar a cara na tela. [Passou] na Comissão de Constituição de Justiça, Comissão de Orçamento, foi para o Plenário, e você sabe que o Plenário é soberano para isso, aprovação de todos os pares. Entendemos que poderia ter sido de aclamação, mas fomos democráticos e foi voto a voto em todos os cargos. Estamos legitimados de estarmos mais uma vez presidente da CMS”, disse o emedebista. Política Livre