O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, enviará representação à Polícia Federal (PF) para que ela investigue quem o xingou em um voo no sábado (27), de acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo. O ministro foi chamado, entre outras coisas, de “cagão” e “bosta”.

 

Ainda de acordo com a publicação, Gilmar pediu abertura de inquérito também para que a PF investigue um homem que lidera o grupo Tomataço e que ofereceu R$ 300 para quem acertasse um tomate no magistrado. As críticas ao ministro foram registradas em vídeos compartilhados em redes sociais.

 

“Vai soltar o Lula também depois? E o Aécio?”, questionaram passageiros. “O STF não presta para nada. Tem que fechar aquilo lá”, continuaram, referindo-se ao ministro como “vergonha para o país”, “vergonha para a família brasileira” e utilizando termos mais chulos como “cagão”. O ministro não reagiu às manifestações. Em outro vídeo, é possível ver que ele ficou mexendo no celular enquanto era hostilizado dentro do avião.

 

Um comissário e o comandante precisaram pedir no sistema de som da aeronave que os passageiros desligassem equipamentos eletrônicos e ficassem sentados.