Eleitos sob um discurso moralista que prometia aplicar novas práticas de governança, governadores do PSL nomearam parentes próprios para cargos estratégicos em seus governos. Há esposas, irmãs, cunhadas, primos, sobrinhos e até ex-mulher. Em Roraima, o governador Antonio Denarium (PSL) nomeou duas cunhadas para o secretariado. O governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL), deu cargos para a mulher e para a ex-mulher na máquina estadual.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que “a primeira-dama Luana Nunes [de Rondônia] foi nomeada secretária de Assistência e Desenvolvimento Social. Já a ex-mulher do governador Irani Marques de Albuquerque ganhou o cargo de diretora-adjunta em uma policlínica estadual.

A matéria ainda destaca prática similar em outros partidos: “em Goiás, o governador Ronaldo Caiado (DEM) nomeou dois primos para cargos no segundo e terceiro escalão. O engenheiro Ênio Caiado foi nomeado presidente da Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras), enquanto o advogado Aderbal Ramos Caiado assumiu a Diretoria de Fiscalização e Monitoramento de Obras do mesmo órgão.” Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil