A SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde) do ministério, do governo Jair Bolsonaro (PSL),pediu para estender o prazo de validade de 300 mil litros de inseticida para o mosquito da dengue, que venceram, a fim de continuar distribuindo aos estados o material.

O Ministério da Saúde comprou, a partir e 2016, pelo menos 1 milhão de litros do inseticida, que foi recusado pelos, onde acharam improprio para o uso. O material ficou acumulado em estoques e perdeu a validade, gerando um prejuízo, segundo a Folha de São Paulo.

O impasse que envolveu o ministério, a Opas (Organização Pan Americana da Saúde) e a Bayer, que forneceu o produto, é que os estados e municípios do Brasil estão sem o produto que é utilizado para combater o mosquito, durante uma severa crise de dengue dos últimos anos.

Relatórios de órgãos estaduais e do próprio ministério obtidos pela Folha, apontam que o inseticida empedra, cristaliza e danifica as máquinas que fazem o “fumacê”, exigindo custos altos de manutenção. Galões vazam e estouram.

Entre o final de 2018 e fevereiro deste ano, a Bayer recolheu uma pequena parte, equivalente a 105 mil litros que estavam nos armazéns do ministério, e se comprometeu a trocá-la. A substituição, porém, está prevista para a partir de junho —quando costuma haver queda dos casos de dengue. Não há definição sobre o material restante.