Agência Brasil

O governo brasileiro restringiu a exportação de seringas e agulhas. A determinação partiu da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. A pasta incluiu os produtos entre os que precisam de licença especial para serem exportados. A portaria foi publicada em 31 de dezembro e indica que a restrição começou a valer em 1º de janeiro. A decisão se dá meio a dificuldade do Ministério da Saúde em adquirir seringas e agulhas, essenciais para a vacinação contra a Covid-19.

O governo garantiu até o momento apenas 2,4% do total de seringas e agulhas que pretende adquirir para a campanha de vacinação contra a Covid-19. Empresas que participaram de um pregão em 29 de dezembro ofertaram 7,9 milhões de seringas e agulhas, e o governo previa a compra de 331 milhões.

“O Ministério da Saúde esclarece que solicitou ao Ministério da Economia que interrompa provisoriamente exportação das seringas e agulhas excedentes dos contratos de venda para mercados externo e interno, firmados entre as empresas brasileiras e seus clientes. Assim, a pasta comprará apenas aquilo que exceder os lotes já contratados”, afirmou a pasta através de uma nota neste último domingo (3).

No texto o ministério ainda informa que “existe um estoque satisfatório de seringas distribuídas nos postos de vacina do Brasil. Estes insumos, inclusive, podem ser utilizados para dar início à vacinação de forma célere e segura”. Uma lei de abril de 2020 permitiu a proibição de exportação de produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao combate à pandeia do novo coronavírus, lembra reportagem do portal Bem Estar.