Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) será o primeiro a prestar depoimento na CPI da Covid, na próxima terça-feira (4), e o governo trabalha agora para tentar evitar que ele use a comissão parlamentar de inquérito no Senado como palanque eleitoral para 2022. A força-tarefa montada no Palácio do Planalto para levantar dados a serem usados nas audiências mobiliza servidores da Casa Civil, da Secretaria de Governo, da Secretaria-Geral e da Secom (Secretaria de Comunicação)”. Integrantes do grupo de trabalho do Planalto admitem que estão promovendo um pente-fino em atos da gestão de Mandetta, hoje desafeto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A ideia é restringir as perguntas feitas a Mandetta ao período em que ele esteve à frente da Saúde, para evitar, segundo governistas, que o ex-auxiliar se transforme em uma espécie de comentarista político de ações tomadas por Bolsonaro após sua saída do cargo segundo a Folha.