A investigação que tem como foco o ex-motorista Fabrício Queiroz e outros ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi enviada para o Grupo Especializado no Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

Essa mudança, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, indica um aprofundamento nas apurações, uma vez que o grupamento auxilia na prevenção e repressão a crimes e infrações civis contra o patrimônio público ou que atentem contra a probidade administrativa.

Esses servidores eram funcionários de Flávio quando ele era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Eles são investigados por movimentações financeiras atípicas apontadas em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Segundo o documento, apenas Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta bancária e há suspeita de repasses de salários. Neste contexto, de acordo com a publicação, o grupo vai apoiar o trabalho comandado pelo promotor Luís Otávio Lopes, titular da 25ª Promotoria de Investigação Penal (PIP). Imagem: SBT