Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago à população no ano que vem, mas apenas caso o país seja atingido por uma nova onda do coronavírus, como está acontecendo em países da Europa. A fala de Guedes foi na terça-feira (10), em teleconferência com a agência Bloomberg. “Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”, afirmou Guedes. O ministro afirmou ainda que os gastos ligados à Covid, que representam mais de 8% do Produto Interno Bruto (PIB), ficariam em patamares menores no caso de um novo crescimento da contaminação. “Se uma segunda onda nos atingir, aí iremos aumentar mais [os gastos]. Em vez de 8% do PIB, provavelmente [usaremos] desta vez metade disso. Porque podemos filtrar os excessos e certamente usar valores menores”, disse o ministro.”