EC Bahia

Em uma noite de pontaria pouco calibrada, o Bahia até pressionou o Azuriz-PR, mas não conseguiu criar grandes chances e amargou um empate por 0x0, na noite desta terça-feira (19), na Fonte Nova, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

Após o confronto, o técnico Guto Ferreira lamentou as oportunidades desperdiçadas, mas disse que não está preocupado com o resultado. O treinador afirma que ficou satisfeito com o volume de jogo da sua equipe e ressaltou que o Esquadrão vai ter mais 90 minutos para garantir a classificação no jogo de volta.

“Acho que [o time] errou nas finalizações. Atrasou um pouco a decisão final, o que permitiu uma cobertura deles, chutou algumas bolas que o goleiro defendeu ou que eles acabaram desviando pelo comportamento de colocar, 7, 8 jogadores na área. Com certeza alguns times vão ter esse comportamento [na Série B], mas cada jogo é um jogo. O fato de não ter feito o gol hoje, que nos daria o triunfo, não quer dizer que não vamos fazer em outro jogo”, iniciou Guto.

“O que preocuparia hoje é se o time não estivesse criando. O time teve algumas chances, mesmo com dois zagueiros altos o Jacaré cabeceou duas ou três bolas, isso é precisão de passe. Lógico que não saio satisfeito, pois queria o resultado, mas não saio triste nem preocupado pois o que faltou foi o gol. Temos mais 90 minutos, sabemos que a postura do adversário vai ser igual lá e temos que superar”, completou.

Guto foi questionado sobre as vaias que o time recebeu depois do jogo. Na visão dele, o torcedor teve razão em cobrar já que havia a expectativa por um triunfo após o bom início na Série B. “As vaias são normais, sempre que não conseguimos o objetivo elas acontecem, é uma maneira do torcedor manifestar que eles queriam mais. Nós também queríamos mais, mas o jogo não acabou”, afirmou.

Na bronca
O que tirou o treinador do sério mesmo foi a atuação da arbitragem. Guto Ferreira foi contundente na crítica e chegou a dizer que o Azuriz-PR apitou o jogo em alguns momentos. O comandante tricolor ainda reclamou de um suposto pênalti não marcado sobre o atacante Matheus Davó no início do segundo tempo.

“Sobre a arbitragem, o treinador deles elogiou porque ele foi conivente com eles. É só pegar quantas vezes o goleiro parou o jogo, as vezes demorava um minuto para repor a bola. No primeiro tempo ele deu dois minutos de acréscimo, no segundo tempo cinco. Uma vergonha. Tenho certeza que se tivesse VAR ele daria o pênalti no Davó […] o juiz foi cordeirinho na mão deles [Azuriz-PR] tanto que em vários momentos eles apitaram o jogo, foram para cima do nosso time, colocando dedo na cara”, finalizou.

O Bahia agora vai voltar a concentrar forças na Série B do Brasileirão. Nesta sexta-feira (22), o Esquadrão encara o CSA, no estádio Rei Pelé, em Maceió, pela terceira rodada do torneio. Correio da Bahia