O dia 8 de fevereiro começou com uma trágica notícia. Um incêndio no CT do Ninho do Urubu atingiu o alojamento provisório das divisões de base do Flamengo. Os bombeiros foram acionados às 5h17. O fogo vitimou 10 jovens atletas que dormiam no local. Seis meses depois da tragédia, o clube carioca fechou apenas três acordos para indenizações, desse total.

O Flamengo acertou com a família de Athila Paixão e a de Gedson Santos. No caso de Rykelmo, apenas o pai do garoto aceitou a propostas, enquanto a mãe ainda não. Enquanto os casos de Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Samuel Thomas e Vitor Isaías ainda não se chegou a um acordo.

No dia 20 de fevereiro daquele trágico mês de fevereiro, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro se reuniu com as famílias das vítimas fatais onde foi discutida a negociação dos órgãos públicos com o Flamengo.

Na época, o Ministério Público do Trabalho chegou ao entendimento que as famílias deveriam receber pensão mensal até a data que os jovens completariam 45 anos, sendo R$ 2 milhões e R$ 10 mil mensais. Já o clube apontou que a soma ficaria em torno dos R$ 300 a 400 mil e um salário mínimo por 10 anos.

Em reunião feita no Tribunal de Justiça, os familiares pediram os valores sinalizados pelo MP, mas o Rubro-Negro não aceitou. Desde então, as defesas de cada um passou a ser feitas de maneira independente.

Enquanto isso, o Flamengo segue reforçando o seu elenco profissional contratando jogadores como os laterais Filipe Luís e Rafinha, o meia uruguaio Arrascaeta, os atacantes Gabriel e Bruno Henrique, entre outros, para brigar por títulos.