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Entre 2022 e 2023, a proporção de pessoas que não acessaram a internet, na Bahia, por razões financeira caiu pela segunda vez consecutiva, chegando a seu menor patamar nos sete anos da série histórica. Os dados são do módulo Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). No ano passado, no estado, um total de 1,813 milhão de pessoas de 10 anos ou mais de idade não haviam utilizado a internet nos três meses anteriores à pesquisa.

O custo que até 2021 era o segundo motivo mais citado para não acessar a internet, perdeu participação pelo segundo ano consecutivo, teve a maior queda na proporção de menções frente a 2022 e chegou, em 2023, ao patamar mais baixo desde o início da série histórica dessa investigação, em 2016: 15,1% dos que não utilizaram a Internet alegaram essa razão (275 mil pessoas).

Apesar da perda de participação tanto em 2022 quanto em 2023, o custo foi o terceiro motivo mais citado pelos baianos para não utilizar a Internet. O outro motivo que perdeu participação entre quem não acessava na Bahia, foi não saber utilizar a rede.

Essa tinha sido a razão apontada por quase metade (48,1%) dos não usuários em 2022 e recuou um pouco, para 47,3%, um ano depois. Ainda assim, não saber usar a internet seguiu como principal motivo apontado pelos não usuários, na Bahia (citado por 858 mil pessoas).

Outros motivos – Dentre os motivos que ganharam participação entre os não usuários de internet no estado, o destaque, por ter avançado mais, foi a falta de necessidade, informada, em 2023, por 24,1% das pessoas que não usaram a Internet no estado (437 mil), frente a 21,1% em 2022. Ela se manteve como segunda razão mais citada.

Em 2023, 3,0% das pessoas que não usaram a Internet (54 mil) na Bahia citaram como motivo a indisponibilidade do serviço nos locais que costumavam frequentar percentual que se manteve estável frente a 2022 (2,9%). Outros 2,2% dos não usuários (41 mil) alegaram preocupação com privacidade ou segurança para não acessar a Internet (frente a 1,7% em 2022); e 1,8% (32 mil pessoas) disseram não utilizar a Internet por falta de tempo (frente a 1,6% em 2022).