O laudo da morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, aponta que não houve suicídio, conforme informou nesta terça-feira (19), o delegado Rafael Magalhães, responsável pelo caso. Magalhães detalhou que o inquérito foi concluído e remetido à Justiça.
Foram indiciadas a viúva do empresário, Shirley Silva Figueredo, e a amiga dela, Maqueila Santos Bastos. Ambas são apontadas como suspeitas de envolvimento na morte de Leandro. Leandro Troesch foi achado morto em 25 de fevereiro deste ano, dentro de um dos quartos da pousada Paraíso Perdido, com marca de tiro na cabeça.
Inicialmente, a polícia trabalhava com a hipótese de suicídio, no entanto, no decorrer das investigações do caso, a polícia passou a suspeitar de homicídio, principalmente após o assassinato do braço direito do empresário, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, em 7 de março.
Nesta terça, o delegado não detalhou a participação da esposa da vítima e da amiga dela no caso. Shirley Figueredo é considerada foragida da Justiça, porque há um mandado de prisão contra ela. A viúva ainda não se apresentou à polícia.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Shirley, que informou que recebeu a informação há pouco tempo e não vai se pronunciar no momento. Já o advogado de Maqueila não atendeu as ligações.
Maqueila foi presa no estado de Sergipe, em 24 de março. Na última semana, a Justiça determinou a manutenção da prisão temporária dela. Além da morte de Leandro, as amigas são investigada pela morte de Billy. G1