O atual secretário-executivo do Ministério da Integração, Gustavo Henrique Rigodanzo, será o futuro ministro do Desenvolvimento Regional, pasta a ser criada pelo Jair Bolsonaro. O anúncio da indicação de Canuto, servidor efetivo do Ministério do Planejamento, foi feito nesta quarta-feira (28), pelo próprio Bolsonaro, pelo Twitter. De acordo com o site do Ministério da Integração Nacional, ele não tem filiação partidária.

 

Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro afirmou que os atuais 29 ministérios seriam reduzidos para 15. Nesta terça (28), afirmou que o número de pastas pode chegar a 20 e, nesta quarta, a 22. O Ministério do Desenvolvimento Regional reunirá os atuais ministérios das Cidades e de Integração Nacional, que se tornarão secretarias especiais da nova pasta.

 

O futuro ministro do Desenvolvimento Regional destacou, durante entrevista, a união dos ministérios. Para ele, as diferenças entre as regiões do Brasil podem ser potencializadas para gerar emprego e renda. “Vamos unir, finalmente, as políticas nacionais de desenvolvimento regional e de desenvolvimento urbano. Afinal de contas, não há um metro quadrado deste país que não pertença a um município”, afirmou segundo informações do G1.

 

Canuto ainda negou que sua escolha tenha passado por uma indicação do ex-ministro da Integração Nacional e governador eleito do Pará, Hélder Barbalho (MDB), com quem trabalhou no governo federal. “O ex-ministro Helder não tem nenhum papel nessa indicação. A indicação veio da equipe de transição, foi uma análise técnica em relação ao trabalho executado”, assegurou.

 

Canuto é formado em engenharia da computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub). Segundo informações do Ministério da Intregração Nacional, ele também já trabalhou na Secretaria de Aviação Civil, na Secretaria Geral da Presidência da República e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).