O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) informou nesta terça-feira (13), que a pasta do Trabalho manterá status de ministério e não se tornará uma secretaria. Bolsonaro deu a declaração numa entrevista coletiva em Brasília, após ser questionado sobre o assunto. Na semana passada, o presidente eleito havia dito que pasta do Trabalho perderia status ministerial e seria incorporada a algum ministério.

 

“O Trabalho vai continuar com status de ministério. Não vai ser secretaria”. Questionado se o ministério irá incorporar alguma pasta, respondeu: “Vai ser ministério disso, disso e Trabalho. É igual o Ministério da Indústria e Comércio, é tudo junto, está certo? O que vale é o status”. Na avaliação de Bolsonaro, “ninguém está menosprezando” o Ministério.

 

Na semana passada, após Bolsonaro dizer que o Ministério do Trabalho seria incorporado a outra pasta, servidores protestaram na Esplanada dos Ministérios e deram um abraço simbólico no prédio onde funciona o órgão. Nesta terça houve um novo protesto. Segundo o presidente, a meta atual é reduzir o número de ministérios de 29 para 17, mas pode chegar a 18 – inicialmente, Bolsonaro havia dito que seriam “no máximo” 15 pastas.

 

“Se tiver que aumentar mais um ou dois, que aumente. A gente não pode é prejudicar administrar da nação por fixar o número 15. Está em 17, e talvez seja 18”, disse. O presidente eleito não informou qual pasta poderá ser fundida com o Ministério do Trabalho. Sobre uma eventual fusão com a pasta da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Bolsonaro disse que a estrutura ficará sob responsabilidade do Ministério da Economia. “Botar mais o Ministério do Trabalho acho que fica um pouco pesado”, ressaltou.