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A decisão do governo federal sobre o modelo híbrido da segurança presidencial, anunciada nesta última quarta-feira (28) pelo ministro Rui Costa, teve uma participação decisiva da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.

Agora, segundo Rui, a Polícia Federal (PF) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dividem o comando da segurança pessoal do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de seus núcleos familiares.

De acordo com o portal O Bastidor, Janja defendeu que a PF fosse a responsável pela segurança mais direta dela e do presidente Lula. A opinião dela foi levada em consideração e uma divisão exclusiva de agentes civis ficará responsável pelo contato mais próximo com a família presidencial.

A ideia contrariou o chefe do GSI, general Amaro, que pediu que a coordenação da segurança presidencial ficasse com seu gabinete, mantendo os agentes civis da PF subordinados aos militares.

Prontamente, a possibilidade foi rechaçada por Lula, que, dando ouvidos ao ministro Flávio Dino (PSB), da Justiça, entendeu que não deveria haver subordinação entre as instituições.