Presente ao lançamento do Comitê Popular em defesa do ex-presidente Lula, que ocorre em um teatro no bairro da Pituba nesta noite, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaques Wagner (PT), analisou as possibilidades do partido e da base aliada para as eleições deste ano.

 

Wagner reiterou mais uma vez a candidatura à presidência de Lula, que terá no dia 24 próximo um recurso analisado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), e colocou seu nome à disposição para uma possível candidatura ao Senado pela chapa do governador Rui Costa (PT), que tentará se reeleger.

 

“Temos dois nomes carimbados que é o do governador e o do vice. Foi a chapa que ganhou e eu sempre defendo a naturalidade da política. Nas duas vagas do Senado tem o meu nome, o de Lídice, nome do PDT, do PCdoB, nome do PP. Então temos um bom problema. Temos mais bons jogadores do que o número de vagas no time. O meu nome eu já disse. Eu sou candidato para ajudar o grupar e o projeto e posso deixar de ser para ajudar o grupo e o projeto, apesar de que todos acham que o meu nome é muito importante. Isso vai se resolver, não acho que vai ter racha por causa disso”, disse.

 

Plano B

Cotado para disputar o Planalto no caso de Lula ser condenado, Wagner rejeita as especulações e não considera que ter o seu nome na pauta, ajude a campanha nesse momento. “Não é uma lembrança elogiativa (sic). Não sou profeta do apocalipse e não vou colocar meu nome pra afundar a candidatura do Lula. Qualquer um que colocar o seu nome vai estar usurpando a candidatura dele. Essa é uma conversa morta e eu não vou fazer política usando “se”. Alimentar qualquer papo sobre isso é fora do padrão”, declarou.

 

“O nosso nome é o Lula. Tive com ele semana passada e esse assunto de plano B nem entra na discussão”, declarou antes de reafirmar o nome do ex-presidente como o único em pauta no momento. “Eu não trabalho com essa hipótese e acho que o próprio partido já decidiu que não trabalha com plano B. Nós só temos um plano. Eleger o Lula, que é o que está na cabeça da maioria da população brasileira, e vamos aguardar. Eu tenho confiança de que não vão tentar interditar a democracia, fazendo uma eleição sem um dos principais concorrentes, que é ele”, afirmou.