Foto: Divulgação

O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse que representa “a falência do estado constituído” o avanço da atuação de organizações criminosas como Comando Vermelho e Bonde do Maluco, dentre outras, em solo baiano. O postulante vem apostando na pauta da segurança pública para enfrentar os dois principais pré-candidatos, ACM Neto (UB) e Jerônimo Rodrigues (PT).

“Quando o governo abre mão das prerrogativas do Estado e começa a ceder isso para o crime organizado, isso literalmente é a falência do estado forte, que possa atuar com inteligência, impedindo que o que essas organizações se alastrem como se vê de forma muito vexatória”, disse João Roma, ontem, em entrevista à TV Jovem Pan News.

Na entrevista, o pré-candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou que os criminosos “têm perdido o respeito pelas forças policiais”. “Outro dia um uma dupla de policiais foi dar voz de prisão a um motoqueiro e ele virou e abriu fogo contra o carro da polícia”, disse Roma que também lamentou o fato de haver áreas zoneadas pelo crime organizado nas quais o estado precisa pedir autorização para entrar. “Da maneira que está, nós estamos enxergando realmente uma falência do estado perante a situação da segurança”, comentou.
“Na verdade o crime organizado como um todo. E hoje não há uma ação efetiva nem respaldo no estado da Bahia para que o profissional de segurança pública possa de fato proteger a sociedade”, disse João Roma.

“No Brasil, de uma forma geral, diminuíram os crimes violentos, mas na Bahia aumentaram. E a única coisa que se ouve do governador Rui Costa é uma transferência de responsabilidade, dizendo que a culpa disso é de Bolsonaro porque permite agora se comprar arma em loja. Alguém já viu um bandido entrar numa loja para comprar uma arma?”, questionou o ex-ministro da Cidadania. “Há cidades na Bahia sem agências bancárias”, finalizou. Tribuna da Bahia