O ministro da Cidadania, João Roma, pode estar começando a apontar definições para sua candidatura ao governo da Bahia, começando pelo partido: o Republicanos. Ao Bahia Notícias, Roma indicou que a tendência para 2022 é que dispute o Palácio de Ondina pelo seu atual partido. Atualmente, a legenda compõe a base de apoio do grupo liderado pelo ex-prefeito ACM Neto (DEM/UB), pré-candidato ao governo.

Presente na posse do novo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA), Marcus Presídio, nesta quarta-feira (5), Roma foi questionado pela reportagem se a tendência é que ele saia como governador pelo Republicanos. “Sim, permaneço no meu partido Republicanos”, respondeu.

“Permaneço no Republicanos, é meu partido pelo qual fui eleito. Estamos em tratativas com o grupo político vislumbrando minha candidatura ao governo da Bahia. O Republicanos junto com o PL e outros partidos tem se movimentado, queremos sim apresentar um novo horizonte. Estar junto na caminhada de Bolsonaro para a reeleição. Tem crescido o chamado para que eu possa avançar na candidatura, é um processo natural para que a Bahia possa despertar e mostrar para o Brasil”, acrescentou Roma.

A movimentação pode enfraquecer ainda mais a base de apoio de Neto em 2022. Com a chegada de Bolsonaro ao PL, a legenda deve seguir com Roma, juntamente com o Republicanos, partido do atual ministro. Além deles, o PV já sinalizou o apoio a candidatura do senador Jaques Wagner (PT). A debandada pode crescer ainda mais com a possibilidade da chegada do MDB ao grupo petista.

De acordo com a apuração do Bahia Notícias com lideranças do Republicanos, a decisão sobre o partido de Roma deve ser tomada através da executiva nacional, liderada pelo deputado federal Marcos Pereira (SP). Interlocutores ligados ao partido na Bahia têm revelado a preferência na manutenção do apoio a Neto, porém a última batida do martelo deverá vir de Brasília. (BN)