EC Bahia

Uma das caras novas do Bahia em 2022, o lateral direito Jonathan é um dos jogadores que chegaram ao tricolor com maior expectativa. Sem Nino Paraíba, que deixou o clube na virada do ano, ele vai ter a missão de concorrer com Douglas Borel pelo posto de titular da equipe de Guto Ferreira.

Apresentado oficialmente pelo tricolor, Jonathan explicou o motivo de ter jogado pouco durante a campanha do acesso do Botafogo no ano passado. Ele fez apenas três jogos na Série B e a ausência em boa parte do Brasileirão deixou os tricolores desconfiados.

“É normal quando um atleta chega de outro clube tendo poucas atuações, entre aspas, no Campeonato Brasileiro. Nós atletas trabalhamos no dia dia e não queremos nos lesionar, mas faz parte da nossa profissão, da nossa vida. Cabe a nós nos prepararmos no dia a dia para que não ocorra lesão. Teve um processo complicado por conta da pandemia, eu saí do Coritiba e tinha jogado 16 jogos de 2020 para 2021, quando acabou o ano eu tive que jogar 14 jogos no Botafogo, então foram praticamente 30 jogos em três meses”, iniciou ele.

“O índice de lesão era grande e isso me prejudicou, o processo foi mais lento, eu tive três, quatro meses parado, e isso para qualquer atleta é ruim. Mas eu tenho a cabeça boa, procuro trabalhar no dia a dia para que as coisas aconteçam positivamente. Estou preparando, a parte física e técnica, para fazer um bom ano”, completou.

Apesar de ainda não ter estreado com a camisa tricolor, o lateral foi questionado sobre os recentes protestos da torcida e como o elenco recebeu as cobranças durante o treino no CT Evaristo de Macedo. Para ele, o rebaixamento ainda representa um grande peso na relação entre clube e torcedor.

“Nós que somos mais experientes entendemos o lado do torcedor. A cobrança. O torcedor quer resultado imediato. Isso é normal depois de um final de temporada ruim, com rebaixamento. Cabe a nós colocar a cabeça no lugar e saber o que a gente quer aqui no clube e para o Bahia. Com muito trabalho e dedicação vamos mudar esse cenário. (…) Sabemos que a pressão é grande, pelo fato do clube ser gigante, ser de Série A. A gente entende o momento do clube, está passando por uma reconstrução”, afirmou. Correio da Bahia