EC Bahia

Um dos pontos fracos do Bahia neste início de Série A tem sido a saída de bola da defesa para o ataque, fragilidade que foi explorada por Coritiba e Bragantino, embora a equipe baiana tenha saído vitoriosa dos dois confrontos. Para o lateral Juninho Capixaba, entrevistado na tarde desta terça-feira, o Tricolor trabalhou esse fundamento antes do retorno das competições e precisa “arriscar mais”.

– Acho que falta um pouco mais a gente treinar essa saída de bola. A gente trabalha bem essa saída de bola, trabalhou muito nesse tempo que ficou parado. No período que voltamos aos treinos. O Roger trabalhou muito isso com a gente. Em alguns jogos temos que arriscar mais. O que falta para a gente nos jogos, além do treino, do extracampo do jogo, é arriscar mais, que acho que vai nos ajudar nessas partidas do Brasileirão – afirmou.

Na estreia do Brasileirão, o Tricolor venceu o Coxa por 1 a 0; no último domingo, triunfo por 2 a 1 sobre o Bragantino. Com um jogo a menos, a equipe segue com 100% de aproveitamento na competição. Titular desde o início da temporada, Juninho Capixaba acredita que evoluiu defensivamente e credita a melhora ao auxílio do técnico Roger Machado.

– Roger é o fator principal para isso. Tem trabalhado muito comigo, me dá muito feedback. Não só na parte extracampo, conversando, mostrando vídeos. Mas sim no campo também, demonstrando algumas coisas. Ele tem me ajudado bastante. Por ter sido lateral, como sempre falo, ele sabe todos os atalhos, me ensina, ele me mostra, tem a calma, algo que outros treinadores não tiveram comigo – disse Capixaba.

Confira outros trechos da entrevista de Juninho Capixaba.

Queda de rendimento
– Eu boto 70% a 30% [entre melhora do adversário e questão física]. Pela parte física, estamos nos desgastando bastante nos jogos. Os jogos do Brasileiro estão nos exigindo bastante. Acho que o adversário, às vezes, vai nos propor o jogo, estando dentro ou fora de casa. Pressionar um pouco mais por estar atrás no placar. Isso pode fazer com que a gente fique um pouco atrás também, é normal. Acho que 70% a 30%. A parte física tem sido um pouco afetada.

Bola aérea é importante?
– Com certeza. Não só contra equipes fechadas, mas as vezes em jogos as coisas não vão acontecer e a bola parada pode decidir o jogo. Quando se tem equipes com qualidade, que marcam bem, a bola parda pode ser um fator que vai decidir o jogo.

Evolução
– Óbvio que acabou de iniciar o Brasileiro. O mais importante é o triunfo. Nem sempre nossa atuação será das melhores. Já vi a gente se comportar muito bem no jogo e sair com o resultado negativo. Importante é sair com os triunfos e corrigir os erros. Temos que minimizar os erros para, dentro ou fora de casa, a gente consiga sempre estar atuando bem e mostrando ao torcedor que vamos brigar por coisas grandes.

Lado direito do São Paulo
– Roger ainda não definiu nada. Hoje vamos a campo. O jogo foi em cima, ontem descansamos. Ainda não trabalhou. Vamos ver o que vai passar hoje. Pode ser que arme alguma coisa para surpreender o adversário e bloquear esse lado deles, que é o mais forte.

Dois triunfos
– Importância é que nos dá confiança para ter bons jogos. Temos que atuar bem sempre. Mas os triunfos nos dão confiança para dar continuidade nesse campeonato, que é tão difícil. Globoesporte