EC Vitória

Juninho Quixadá entrou em campo apenas duas vezes nesta temporada, mas prefere não se prender ao passado e sim focar no futuro. “Quero agradecer a Deus por estar vestindo a camisa do Vitória, mais um clube grande, de tradição, de história no nosso Nordeste. Eu pretendo ajudar a equipe da maneira que eu sempre ajudei por onde passei, com as minhas jogadas rápidas, tentando criar bastante do meio para frente, tentando ajudar os companheiros a cada jogo a conquistar vitórias”, projetou o meia, 34 anos, anunciado oficialmente pelo Leão como nova contratação nesta quinta-feira (24).

Antes de chegar à Toca do Leão, Quixadá defendeu outros seis clubes brasileiros. Quixadá, Horizonte, Tiradentes, Ferroviário, Bragantino e Ceará, onde estava desde 2018 e não guarda boas recordações. Na primeira temporada com a camisa da equipe alvinegra, ele entrou em campo 14 vezes, de julho a outubro, quando sofreu uma séria lesão no quadril.

O meia ficou afastado dos gramados até julho de 2019, ano em que disputou oito jogos. A regularidade desejada não foi retomada na atual temporada, quando Quixadá entrou no decorrer de apenas duas partidas, em fevereiro, contra Pacajus e Guarany de Sobral, válidas pelo Campeonato Cearense.

“Esse assunto do Ceará, de lesão, são coisas que eu prefiro não comentar agora, porque acho que não vai acrescentar nada. Pretendo, sim, depois, com mais calma, poder esclarecer para todo mundo o que aconteceu, poder mostrar a minha versão da história, que ninguém conhece. Mas isso é coisa que, agora, eu prefiro não comentar”, afirmou Quixadá.

“Normalmente, eu costumo atuar com regularidade. No Ceará, depois que eu tive um problema, que, por vários outros motivos, acabou que não aconteceu. Mas qualquer jogador que se apresenta em qualquer clube tem o pensamento de ter uma regularidade, e comigo não é diferente”, completou o jogador, que assinou contrato com o Vitória até janeiro de 2021, quando acaba a atual edição da Série B. Da única experiência internacional que teve na carreira, guarda boas memórias. Juninho Quixadá defendeu o Ludogoretz Razgrad, da Bulgária, de 2011 a 2018.

“A Bulgária foi um desafio muito grande para mim. Eu aceitei não por questões financeiras exatamente, mas por algo novo na minha carreira. Tive muitos momentos felizes, bons. Tive gols marcantes, inesquecíveis, e também tive muitas dificuldades que me ensinaram muito, não só na minha carreira, como na minha vida. São anos que eu vou sempre levar no meu coração, o clube, como tudo que passei por lá”, recordou.

Apesar do técnico Bruno Pivetti ter trabalhado como auxiliar técnico no Ludogoretz Razgrad, Quixadá não foi treinado por ele na Bulgária, mas jogou por muitos anos com o meia Marcelinho, que hoje também está na Toca. “O Bruno Pivetti chegou depois que eu fui embora. Eu fui embora um pouco antes. Não tive esse prazer de trabalhar com ele lá. Com Marcelinho, eu pude conviver durante seis anos e meio, quase sete anos. Também é um jogador, sem dúvida, um craque de bola. A gente se conhece bem, já jogamos juntos lá muitas vezes. Acho que, se o professor optar, pode se repetir por aqui. Acho que também pode dar certo, pela maneira que a gente se conhece”, projetou. Correio da Bahia