O silêncio de Léo Santana sobre o novo decreto estadual que reduziu para 1.5 mil o limite de público em eventos realizados na Bahia durou poucos dias nas redes sociais. Impedido de realizar o Baile da Santinha e o seu plano B para substituir o evento, o ‘Ensaios de Verão’, o pagodeiro lamentou precisar sair da Bahia para ter que se apresentar. Na ocasião, o artista se preparava para um show em Belém, no Pará.

“Estamos indo trabalhar onde de fato podemos e temos direito. Belém e todo estado do Pará dando exemplo. Já no meu estado…”, escreveu acompanhado de emojis tristes. Alguns stories a frente, o intérprete de ‘Toma’ fez um verdadeiro textão sobre a situação do setor de entretenimento na Bahia.

Em seu discurso, Léo reforçou o fato do setor ter sido o primeiro a parar as atividades e de não contar com o apoio do governo com ações que possam auxiliar os profissionais afetados pela pandemia.

“O país vira as costas para os que incansavelmente dispuseram dos seus ofícios para ajudar, para entreter nos momentos difíceis e transformaram o cansaço físico e psicológico de ficarmos presos em casa em um momento de alegria e refúgio da realidade”.

Para o cantor, as medidas precisam existir para evitar que uma nova alta ainda mais preocupante ocorra, no entanto, é necessário olhar com cuidado para o setor. “Acredito que medidas devam existir, mas que as mesmas precisam olhar para o setor com mais apreço, empatia e gratidão e não com desprezo e desmerecimento, sem marginalizar uma área que movimenta bilhões”.

Em entrevista no início do mês, Léo lamentou o fato de ter tido o planejamento para o Baile da Santinha descartado após o decreto do governo. Para o artista, não valeria a pena colocar uma edição ainda mais reduzida da festa, que atualmente roda o país e se transformou em um festival, apenas para dizer que ela aconteceu em 2022. (BN)