Líderes religiosos que não se alinham a Jair Bolsonaro (PL) de forma ruidosa passaram a creditar a aprovação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF) também ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por não terem se colocado contra o nome indicado pelo presidente.

A informação é apontada pelo coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, senador do PT, a exemplo de Humberto Costa e o próprio Lula conversaram com parte da ala evangélica que apoiavam a ida de Mendonça para o Supremo. O PT liberou os parlamentares para votar como quisessem.

Lula manifestou, ainda, a posição perante religiosos e senadores de que o presidente da República tem o direito de indicar o nome que acha mais apropriado, e que Bolsonaro exercia esse direito da mesma forma que ele e Dilma Roussef viram todos os nomes que indicaram para o Supremo serem aprovados. Pelas contas de lideranças, senadores do PT votaram contra Mendonça. Contudo, o apoio de apenas parte deles pode ter feito a diferença para a aprovação.