Agência Brasil

Ao tempo que argumenta que não é momento de priorizar as eleições de 2022 a um ano do pleito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fixou o mês de março do ano que vem como o período em que os acordos entre os partidos de esquerda devem estar firmados. Lula defende a unificação de siglas progressistas em “um programa que seja constituído pelo conjunto das forças democráticas e com foco em questões sociais”. Como exemplo, o petista citou emprego, salário, educação e saúde.

“Em fevereiro vai ter concluído o acordo entre partidos progressistas, construir uma aliança, ter candidatura única a presidência, mas tudo ficará apresentado a partir de março. O jogo começa e aí a gente vai ver quem se preparou melhor, fez acordos mais produtivos”, disse em entrevista ao programa Isso é Bahia, na rádio A Tarde FM 103,9, uma parceria do Bahia Notícias com o grupo A Tarde.

O ex-presidente se disse “muito otimista para recuperar a democracia no Brasil”. Lula ainda não se coloca como candidato a presidência, mas há expectativa de agentes políticos pela confirmação do nome dele para disputar o Planalto contra o presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o petista tem aperecido em vantagem em pesquisas eleitorais. Mesmo ainda fazendo mistério sobre a disputa, Lula admite que vai participar da campanha no ano que vem. “Vou participar em qualquer circunstância”, disse. (BN)