A mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Marluce Vieira Lima, não compareceu à audiência que ocorreu nesta última terça-feira (30), em Salvador, sobre o caso dos R$ 51 milhões, que seriam do ex-ministro, e foram encontrados em um apartamento durante operação da Polícia Federal, no ano passado. Marluce foi representada pelo advogado Gamil Foppel, que também é o defensor de Geddel no caso.

 

Marluce, Geddel, Lúcio Vieira Lima, Luiz Fernando e Job são réus no caso do bunker de R$ 51 milhões. Gamil disse que a cliente não compareceu à audiência por conta de problemas de saúde, e que ele se pronunciará, ainda nesta terça, por meio de nota. Na audiência, o avogado apresentou dois atestados e uma prescrição médica para justificar a ausência de Marluce.

 

Também foram convocados para serem ouvidos pela Justiça Federal na Bahia, o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho e o ex-assessor do deputado Lúcio Vieira, Job Ribeiro Brandão. Eles compareceram à audiência, mas o conteúdo do que eles disseram não foi divulgado. Quem conduziu o interrogatório foi o juiz instrutor Paulo Marcos de Farias, encaminhado de Brasília. A sessão ocorreu na Vara Criminal, no Fórum Teixeira de Freitas.

 

O primeiro a chegar no local da audiência desta terça foi o empresário Luiz Fernando Machado, às 15h30. Acompanhado de um advogado, ele foi direto para a sala e não falou com a imprensa. Após a oitiva, o defensor dele, César de Faria Júnior, informou que o cliente apenas confirmou o que já havia dito à polícia, em depoimento.

 

Em seguida, por volta das 16h, chegou o ex-assessor Job Ribeiro. Assim como Luiz, o réu foi direto para a sala e também não falou com os jornalistas. O advogado dele, Felipe Dalleprane Freire de Mendonça, disse que o cliente repetiu o que tinha dito antes e que ele não tem envolvimento com nada. Segundo Dalleprane, Job era “um mero empregado doméstico”.