A variante Ômicron do coronavírus, mais contagiosa, acelerou em 38,7% os adoecimentos no país e mudou totalmente o cenário epidemiológico observado pelas autoridades sanitárias. A pesquisa é do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

O Metrópoles usou como base dados divulgados pelo Painel Rede CoVida, iniciativa conjunta do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Bahia, e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Desde que a cepa foi identificada no Brasil, no dia 30 de novembro do ano passado, o número de contaminações passou de 22.100.158 para 26.486.759, até o último domingo (6). Em 68 dias, o total de casos confirmados subiu 4.386.601.

Para efeitos de comparação, de 20 de novembro de 2020 a 6 de fevereiro do ano passado, o total de infecções notificadas cresceu 3.160.845.

De acordo com a Fiocruz, a variante Ômicron corresponde a 95,9% dos genomas sequenciados em janeiro de 2022 no Brasil, sendo encontrada em todas as regiões do país. Em dezembro, o índice era de 39,4%. Mesmo mais contagiosa, a cepa é menos agressiva.

A publicação ainda informa que neste período, o conhecimento científico sobre a doença aumentou. Além disso, a vacinação é peça fundamental para o controle do vírus. (BN)