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Mais de 44 mil pessoas esperam por um órgão no Brasil; 63 delas são crianças e adolescentes à espera de um coração, de um sopro de vida que depende da generosidade dos doadores, da solidariedade das famílias e do empenho dos profissionais de saúde do país inteiro. Da captação e preservação dos órgãos doados à logística para o transporte rápido. O cirurgião e chefe da pediatria do Incor, Marcelo Jatene, diz que a mobilização tem que ser geral. “Eu acho que é uma briga, no bom sentido, de todos. Eu acho que todos têm que estar envolvidos nesse processo. Primeiro, todos terem consciência de que essa é uma experiência que, infelizmente, qualquer um de nós pode passar”, diz Marcelo Jatene, médico chefe da pediatria do Incor. A cardiologista Andrea Lenzi lembra que saber abordar as famílias de possíveis doadores também é importante. “A gente sabe que, no momento da perda de um ente querido, há muita dor, muito sofrimento da família. Mas, ao olhar e fazer a doação, você muda a vida das pessoas. Então, quem recebe, recebe não só um órgão, recebe um presente de vida e um presente de oportunidades”, afirma a cardiologia pediátrica Andrea Lenzi, do Hospital Pequeno Príncipe. G1