O ator Malvino Salvador comentou sobre o voto que deu para Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 “foi pragmático”. O artista cedeu uma entrevista para o jornal Folha de S. Paulo no sábado (21) e falou, dentre outras questões, sobre seu descontendamento sobre a política de cultura promovida pelo governo federal. “Não sou daquela coisa de me abster, votar em branco ou nulo. Acho que a gente precisa votar. O meu voto naquele momento foi um voto pragmático, foi uma escolha que eu fiz diante do que eu via, da minha insatisfação com quem poderia entrar no poder [PT]”, afirmou. No entanto, ao que indicou, ele é um apoiador da gestão do presidente. “Isso não quer dizer que eu apoie a outra pessoa [Bolsonaro]”, falou. “O que eu venho percebendo é uma tentativa de vilipendiar a cultura. Não entendem que é preciso haver fomento. É preciso se pensar na cultura como se pensa no agronegócio e em outras áreas importantes, é preciso injetar dinheiro. O que me angustia nesses últimos anos é perceber uma violência desmedida e descabida contra ela. Virou a Geni”, disse o ator. Quando questionado sobre o seu apoio a uma eventual chapa formada por Luciano Huck e pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, ele respondeu: “Acho que qualquer um pode se aventurar na política. E tomara que eu seja surpreendido positivamente”.