O julgamento de Elisângela Almeida Oliveira, suspeita de matar mãe e duas filhas envenenadas no município de Maragogipe, foi adiado. A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia, nesta última sexta-feira (15). Além disso, ainda faltam 12 testemunhas a serem ouvidas. Elisângela Oliveira aguarda o fim do julgamento em prisão preventiva.

No Ministério Público (MP), já foram apresentadas sete das 19 testemunhas, durante a audiência de instrução, na quinta-feira (14). Segundo o TJ, na próxima audiência a suspeita será interrogada, no entanto, ainda não há data definida.

As vítimas, Adriane Ribeiro Santos, 23 anos, e as filhas dela Greisse Santos da Conceição, 5 anos, e Rute Santos da Conceição, 2 anos, foram envenenadas com um inseticida de uso agrícola. As três morreram em um intervalo de 15 dias. O único sobrevivente da casa foi o marido de Adriane e pai das crianças, identificado como Jeferson Brandão. Ele negou envolvimento nas mortes.

As investigações apontam que a suspeita envenenou as vítimas depois que se interessou por por Jeferson, marido da vítima. Por causa desse interesse, segundo a polícia, houve um desentendimento entre as duas, e Elisângela resolveu envenenar Adriane segundo informações do Bocão News.