O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou em silêncio em depoimento na tarde desta terça-feira (6) à Diretoria de Inteligência (DIP), da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ele foi chamado para explicar conversas alusivas a uma tentativa de golpe de estado.
Na perícia feita no telefone apreendido com ele no dia em que foi preso, foram encontradas várias conversas com pessoas ligadas a ele e ao ex-presidente Bolsonaro sobre tratativas e tramas para inviabilizar a posse do então candidato Lula e manter Jair Bolsonaro no poder.
A defesa alega que alega que não teve acesso aos documentos. Mauro Cid segue preso em um batalhão da Polícia Militar em Brasília após investigação sobre esquema de falsificação de cartões de vacina, incluindo os de membros da própria família e do ex-presidente Bolsonaro.
Em depoimento realizado no dia 18 de maio sobre fraude nos cartões de vacina de Bolsonaro, da filha adolescente e de outras pessoas do entorno do ex-presidente, o ex-ajudante de ordens ficou em silêncio. Na ocasião, ele alegou que não teve acesso ao conteúdo integral da investigação. Diante disso, a PF não insistiu em fazer perguntas.
Já no dia 22 de maio, em depoimento sobre o inquérito que investiga as joias entregues pelo regime da Arábia Saudita, Mauro Cid respondeu a todas as perguntas feitas pela polícia. A PF queria esclarecimentos sobre a participação de Cid na tentativa de liberação das joias. G1