A menina de 12 anos que morreu após ter sido picada por uma cobra foi enterrada na  quarta-feira (7), no Cemitério Municipal de Camacan. O corpo de Pamela Costa Gomes foi velado em uma igreja evangélica e sepultado por volta das 9h30, sob forte comoção de familiares e amigos. A adolescente foi picada no dia 22 de julho, recebeu atendimento médico e foi liberada. Quatro dias depois, ela passou mal novamente, foi internada, mas não resistiu.

O pai da menina registrou o caso da Delegacia de Camacan, porque a menina não recebeu o soro antiofídico, usado em casos de picadas de animais peçonhentos. Os familiares informaram que Pamela foi levada para a Fundação Hospitalar de Camacan, onde tomou soro comum por cerca de 1h30 e, em seguida, foi liberada.

Segundo a delegacia, o médico que atendeu Pamela, os funcionários do hospital e parentes da menina serão ouvidos a partir desta quarta. De acordo com familiares, a menina foi picada quando brincava na casa de uma amiga, na Rua Renato Cabral, centro de Camacan. A cobra que picou a menina foi capturada.

Por meio de nota, o hospital informou que Pamela recebeu atendimento básico necessário para o caso. Informou que a unidade de saúde solicitou o soro antiofídico ao município, que tem total responsabilidade de armazenamento do mesmo, mas que, na ausência da substância, houve o acionamento de transporte para transferência.

Informou também que houve uma negociação entre familiares e responsável médico para manter a paciente em observação na instituição. A paciente teria recebido alta hospitalar após ausência de sintomas, apresentando apenas edema no membro inferior esquerdo.

Quatro dias após ser picada e já de alta hospitalar, no dia 26 de julho, a menina passou mal em casa, e o pé esquerdo, onde a cobra picou, passou a inchar. Diante da piora médica da criança, a família a levou novamente para o hospital em Camacan, onde ela foi medicada.

No entanto, segundo o pai, depois de perceber que a menina não estava bem, ele disse que decidiu levar a filha para o Hospital Manoel Novaes, em Itabuna. Após chegar na unidade de Itabuna, a menina foi encaminhada para UTI, onde ficou internada até segunda-feira (5), quando morreu. G1