Os economistas do mercado financeiro recuaram na previsão para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019. A inflação caiu de 4,02% para 4,01%. Há 4 semanas estava em 4,03%. A alta do PIB recuou de 2,57% para 2,53%, mesmo valor que há 1 mês. Os números são do relatório semanal Focus, divulgado nesta 2ª feira (21.jan.2019) pelo Banco Central. A meta central de inflação para 2019 é de 4,25%, com intervalo de 1,5 ponto para cima (5,75%) ou para baixo (2,75%).

Para 2020 e 2021, a inflação prevista é de 4% e 3,75%, respectivamente. O valor é o mesmo que há 4 semanas. Já a projeção para o avanço do PIB para os 2 anos está em 2,60% e 2,50%, respectivamente. Para o Top 5, grupo que mais se aproxima dos resultados efetivos, o IPCA de 2019 deve ficar m 3,90%. Há 1 mês a estimativa era de 3,96%. As projeções para 2020 e 2021 se mantiveram em 4% e 3,75%, respectivamente.

Outro recuo do mercado foi na expectativa da taxa de câmbio, de R$ 3,80 para R$ 3,75. Para 2020, a taxa do dólar também passou de R$ 3,80 para R$ 3,78. A previsão para a taxa de juros básica, a Selic, recuou para 7%. Há 1 mês estava em 7,25%. O grupo Top 5 consultado no relatório prevê que a taxa fique em 6,75% este ano.

Desde março de 2018, o Copom (Comitê de Política Monetário) mantém o juro em 6,5% ao ano, o menor patamar da série histórica. A cada 45 dias o Comitê se reúne para definir a taxa Selic com base no sistema de metas de inflação. O próximo encontro está previsto para o dia 5 de fevereiro segundo o Poder360. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil