O presidente Michel Temer partiu para o vale tudo para aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Ele reforçará a munição do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), com até R$ 10 bilhões para a finalização de obras em redutos eleitorais de quem votar pela reforma da Previdência 

 

Assessores presidenciais dizem que essa será uma das armas para pressionar o Congresso na volta do recesso. O dinheiro sairá da própria economia gerada em 2018 com a eventual aprovação das novas regras da Previdência. Terão prioridade os projetos em andamento que necessitam de pouco dinheiro para serem inaugurados ou entrarem na fase final.

 

Entre eles estão ajustes finais na duplicação da rodovia Régis Bittencourt, na serra do Cafezal; a segunda fase da linha de transmissão de Belo Monte; a BR-163, no Pará, os aeroportos de Vitória (ES) e Macapá (AP) e a ponte do rio Guaíba (RS). O governo trata essas obras como “de campanha” porque podem gerar votos nos municípios afetados segundo informações são de Julio Wiziack e Daniel Carvalho, do jornal Folha de São Paulo.

 

Na avaliação da equipe política do governo, isso faz diferença no momento em que as verbas de campanha estão travadas pelo Orçamento nos dois fundos destinados às eleições.