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O prefeito da cidade de Milagres, César de Adério, afirmou à Rádio Metrópole hoje (25), que cassou o alvará da empresa alvo de uma operação da Polícia Federal. Além de Milagres, a segunda fase da Operação “E o Vento Levou” também cumpre mandados de busca e apreensão nas cidades de São Bernardo do Campo (SP), Salvador, Lauro de Freitas, e Nova Lima (MG).

César de Adério esclareceu que a prefeitura não está relacionada com a operação. “Desde 2017, a gente não deu alvará a essa empresa, porque tinha CNPJ, mas não tinha funcionamento em nosso município”, disse. Segundo o prefeito, chamou atenção no pedido de renovação do alvará que a empresa tinha várias atividades cadastradas, inclusive venda de armas.

“Hoje tomamos com surpresa essa operação. Onde houve busca e apreensão em escritório que pertence a Dr. Meirelles, médico que trabalhou no nosso município. A empresa não tem alvará desde 2017 e existia clandestinamente aqui”, afirmou.

Operação

A primeira fase da Operação “E o Vento Levou” teve como foco o desvio de dinheiro da empresa Cemig Geração e Transmissão por meio do aporte de R$ 850 milhões na empresa Renova Energia SA, com posterior repasse de parte deste recurso por meio do superfaturamento de um contrato com a empresa Casa dos Ventos. Também teria ocorrido escoamento dos valores por transferência a várias empresas.

Em seguida, de acordo com a PF, o dinheiro foi convertido em espécie e distribuído a diversas pessoas. A segunda fase deflagrada hoje tem como escopo o destino final do dinheiro. As provas produzidas até o momento apontam para pessoas e empresas baianas e de Minas Gerais. Metro1