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O Brasil estuda a possibilidade de começar a produzir a vacina pentavalente. De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é buscar uma medida sustentável para garantir o abastecimento da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS) e manter a população protegida contra doenças.

Para isso, representantes da pasta se reuniram, na segunda-feira (14), em Brasília, com representantes de laboratórios públicos nacionais com objetivo de traçar estratégias para produção nacional da vacina pentavalente. Atualmente, o Brasil não produz a vacina e compra de laboratórios internacionais.

Durante a reunião, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, ouviu técnicos dos laboratórios públicos Butantan, Bio-Manguinhos, Tecpar e Fiocruz e propôs ideias diante do problema da escassez de fornecedores internacionais para aquisição de vacina.

Wanderson defendeu a automatização da cadeia produtiva brasileira de soros e vacinas para que haja autonomia, sustentabilidade e para construir uma política de planejamento, expansão e monitoramento.

“Um parque produtor forte representa um país forte. É necessário buscar medidas sustentáveis para garantir a oferta de vacinas no SUS e proteger a população contra doenças que podem ser evitadas com efetiva imunização”, destacou.

A Bahia tem enfrentado problema de desabastecimento da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e hemófilo B. A Sesab, que recebe a imunização do Ministério da Saúde e repassa para as gestões municipais, reconhece um problema no recebimento de lotes do imunizante e atribui a responsabilidade ao governo federal.