A promotora de Justiça Sara Gama, que coordena o Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres do Ministério Público da Bahia (MP-BA), acolheu pedido da vereadora Ireuda Silva (Republicanos) e investigará denúncia sobre agressões racistas e machistas sofridas pela edil após votação do reajuste dos professores, no dia 12 de junho.
“O Ministério Público tem demonstrado agilidade e comprometimento ao analisar o caso, e não tenho dúvida de que a justiça será feita. Todas as mulheres que sofrem violência podem procurar o órgão, que tem uma atuação exemplar na rede de proteção à mulher”, declarou Ireuda.
Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a vereadora relata que foi atacada moral e fisicamente por servidores da educação após a aprovação do reajuste de 8% nos salários. O projeto de lei do Executivo foi aprovado por unanimidade, em acordo entre governistas e oposição. Houve frases racistas e machistas disparadas contra Ireuda.
O presidente da Câmara de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), expressou repúdio ao ocorrido e prometeu tomar as medidas cabíveis: “Os professores sempre exigem. Se exigem respeito, precisam respeitar. Isso não foi feito por professores. Na próxima votação, vou mandar reforçar a segurança. Nenhum vereador pode ser agredido pela forma de votar”, declarou. Bahia.Ba