O ministro da Saúde, Ricardo Barros, garantiu que não haverá falta de vacina contra a febre amarela no País, durante visita a um hospital público de Itapetininga, no interior de São Paulo, nesta última quinta-feira (11). Durante o dia, foram registradas filas para vacinação em várias cidades do interior e algumas unidades ficaram sem doses.

 

Barros também defendeu a eficácia das doses fracionadas da vacina que passarão a serem utilizadas para imunização. “Nós temos um estoque estratégico e não vai faltar vacina, mas fazemos o fracionamento em função da circulação do vírus em áreas de grande densidade demográfica. Temos que ter reserva no caso de haver mais alguma emergência”, disse.

 

Segundo ele, a prioridade é vacinar de forma mais ampla as áreas que foram consideradas como prioritárias, entre elas, algumas regiões de São Paulo. Nesta última terça-feira (09), o ministério anunciou que os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia vão adotar a dose fracionada. A técnica já foi utilizada na África pela Organização Mundial de Saúde (OMS) segundo informações do Estadão Conteúdo.

 

“Há oito anos nossos pesquisadores acompanham os resultados em pessoas que receberam a dose fracionada, e a imunização é a mesma das que receberam a dose padrão”, disse.

 

O ministro lembrou que será mantida a vacinação com a dose completa para crianças de nove meses a dois anos, pessoas em condições clínicas especiais, gestantes em zonas de risco com autorização médica e viajantes internacionais, com apresentação do comprovante da viagem. No Estado, a vacinação será realizada em 52 municípios. A meta é imunizar 6,3 milhões de pessoas no período de 3 a 24 de fevereiro.